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santa catarina e o mar
 
santa catarina e o mar

Modelos climáticos projetam que até 2100 a temperatura dos oceanos deverá subir entre 2°C e 7°C em diferentes partes do mundo. Entretanto,
projeções bem fundamentadas acerca deste e de outros efeitos de impactos humanos sobre a estrutura e o funcionamento de ecossistemas
marinhos são raras e precisam ser estimadas com urgência. No Brasil, o litoral do estado de Santa Catarina representa o limite sul de
distribuição da fauna e flora marinha tropical do Oceano Atlântico. Desta maneira, pode ser uma das primeiras áreas no Atlântico onde os
potenciais impactos do aquecimento global poderão ser detectados em organismos marinhos. Recentes ocorrências de eventos extremos como
ciclones e chuvas a partir de 2004 ilustram esse potencial. Nesse contexto, uma possível consequência que poderá ser observada nas próximas
décadas em Santa Catarina é a “tropicalização” da fauna e flora marinha do sul do Brasil, o que faz de Santa Catarina um laboratório natural
para se monitorar e descrever respostas ecológicas aos impactos antrópicos.

Independentemente das projeções para os próximos 100 anos, é fundamental neste momento descrever em detalhe a biodiversidade de
organismos marinhos recifais em Santa Catarina, a fim de se ter mínimas condições de lançar previsões e modelos estruturados de cenários
futuros. Nesse sentido, o projeto Biodiversidade Marinha do Estado de Santa Catarina apóia, através da concessão de bolsa e auxílio de campo
e de laboratório, iniciativas como a da mestranda Kátia Capel (Ecologia UFSC), que tem por objetivo investigar a biodiversidade e distribuição
de corais na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, em Santa Catarina.

 


 

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